segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Um mês e meio, quase dois.

Quando escrevi esse poema, pensei que ele dispensasse qualquer tipo de introdução, porque na verdade ele vem carregado de uma introdução sobre o meu amor; ainda nascente, mas já tão grande, dominador e perturbador quanto qualquer outro. Mas depois que o coloquei na tela, no rascunho do blog, vi quanta coisa ainda falta nele, quanta lacuna a ser preenchida, quanto amor a ser amado. Mas é claro que ainda falta muita coisa! É um amor de um mês e meio, quase dois, falta tudo ainda. Hoje, por exemplo, falta você aqui do meu lado com todas as suas chatices e manhas. Mas já vivemos tanta coisa nesse pouco tempo, parece até que cada dia foi se estendendo em milhares de horas para se estenderem também nossos sorrisos. Resumo da obra, eu amo de novo e estou inteira apaixonada.

Não sei como a gente consegue
brigar num dia e no outro se amar
E a gente se ama mesmo
E as palavras se misturam
com suores e beijos
E você quer nos esconder dos outros
não quer que saibam de nós
Que saibam
que o nosso não amor daquela festa
Hoje é um grande amor!
Já faz um mês e meio, quase dois
que eu só te amo
que eu só te beijo
E eu nem queria me apaixonar
porque você às vezes é tão estranho
maluco e confuso
Às vezes você não me quer
Imagina só!
Mas me apaixonei porque
você é um mimado irritante
Mas você é de verdade.
Já faz um mês e meio, quase dois
E eu não me canso
de me empolgar com o seu amor
Nesse tempo descobri
que te amar é
esperar você ficar pronto para o amor
E eu estou aqui pronta
esperando realizar
as bobagens verdadeiras
que eu grito:
Eu te amo!
E ainda faz um mês e meio, quase dois.

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