sábado, 30 de julho de 2011

A prisão que todos amam

Tem gente que deseja ser prisioneira deste mal; dessa última pétala de malmequer. Isso me recorda um pouco que seja de uma crônica Diferença de necessidades de Martha Medeiros que fala de um casal que não sabe muito bem o que esperar do amor e, por causa disso cada um tem sua ideia do que o amor siginifica e como ele se comporta.

Depois de tanto esperar
o amor me achou
veio correndo por uma estrada tão grande
e esbarrou comigo encurralada
num beco escuro de uma rua sem saída
num breu onde me vi cega
e a perder os sentidos
Não pude mais falar nada
que o amor não deixasse
nem provar outros amores
Não pude ouvir nem os ruídos
nem todo barulho fora de mim
somente a voz do meu amor
Não consegui mais sentir outro cheiro
que não me lembrasse do amor
tinha horas que não respirar era o jeito
Não pude mais tocar meu corpo
que o amor vinha cheio de ciúmes
ciúmes de mim e do meu toque
E eu que nunca tinha experimentado o amor
me senti numa prisão
e não gostei desse ditador
que me proíbe de viver.

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